Lando Norris, da McLaren, e Max Verstappen, da Red Bull, trataram com bom humor o episódio que rendeu à equipe austríaca uma multa de € 50.000 (aproximadamente US$ 58 mil) — metade do valor ficando em suspensão até o fim da temporada — após o Grande Prêmio dos Estados Unidos, em Austin. O incidente ocorreu quando um funcionário da Red Bull entrou na área do portão do pit wall depois da volta de formação para tentar remover uma fita adesiva usada pela McLaren como referência de posicionamento no grid.
Segundo Norris, a marcação foi colocada apenas como “plano B” caso ele não conseguisse ver a linha amarela pintada no asfalto. “Foi divertido, porque no fim eu nem precisei da fita e eles acabaram levando a multa”, comentou o britânico. Ele revelou ainda que o adesivo foi preparado com cola extra, o que frustrou a tentativa de remoção. “Já tinham tentado tirar em Monza e em outros lugares. Nós o fizemos parecido com aqueles passes de paddock que nunca desgrudam”, brincou.
O piloto da McLaren acrescentou que costuma utilizar apenas a linha oficial da FIA em cerca de 95% das corridas, recorrendo à fita apenas em casos de baixa visibilidade. Apesar disso, pretende continuar levando o material para as próximas etapas.
Verstappen concordou com a penalidade aplicada pela Federação Internacional de Automobilismo (FIA). Para o tricampeão, é aceitável que cada piloto tenha seu próprio método de alinhar o carro, mas a segurança do procedimento de fechamento do portão do pit wall não pode ser comprometida. “Existe uma linha amarela na caixa de largada; basta colocarmos o carro ali. Se alguém atrasa o fechamento do portão, a punição faz sentido”, afirmou.
O caso veio à tona às vésperas do Grande Prêmio da Cidade do México, que acontece neste fim de semana, mas não deverá ter novos desdobramentos: a parte suspensa da multa só será aplicada caso a Red Bull reincida na infração até o encerramento de 2025.
Com informações de RACER



