O ex-piloto de Fórmula 1 e atual comentarista Jolyon Palmer afirmou que os comissários do Grande Prêmio de São Paulo aplicaram as regras de maneira demasiadamente rígida ao analisarem o incidente envolvendo Oscar Piastri, Kimi Antonelli e Charles Leclerc nas voltas iniciais da corrida.
Piastri foi considerado culpado pelo toque que eliminou Leclerc da prova e recebeu dez segundos de punição, cumpridos em um pit stop. Após a corrida, o australiano alegou que não havia como evitar o contato, argumento reforçado por Palmer.
“Como Piastri disse depois da corrida, você não pode simplesmente desaparecer quando está por dentro de alguém na curva. Quando os pilotos freiam, estão comprometidos com a posição”, declarou o britânico em sua coluna oficial.
Palmer acrescentou que pouco espaço estava disponível para manobras alternativas. “É praticamente impossível frear mais forte e sair do caminho. Qualquer mudança extra de freio ou direção provoca travamento de rodas, e foi exatamente o que aconteceu com Oscar quando tentou evitar a colisão”, explicou.
Para o ex-piloto, a penalização reflete uma interpretação excessivamente literal das diretrizes de pilotagem. “Na minha opinião, parece um caso de seguir as orientações de corrida de forma rígida demais. Quero ver pilotos dando espaço e disputando lado a lado, não apenas correndo para o ápice porque possuem a curva”, completou.
Mesmo com a punição, Piastri terminou a prova em quinto lugar. Seu companheiro de equipe na McLaren, Lando Norris, venceu a corrida e ampliou para 24 pontos a vantagem no campeonato de pilotos.
Com informações de F1Mania



