A Racing Bulls chega ao Grande Prêmio do México, marcado para 24 a 26 de outubro, determinada a recuperar o desempenho após um fim de semana abaixo do esperado no Circuito das Américas, em Austin.
O Autódromo Hermanos Rodríguez é visto pela equipe como chance de retornar ao Q3 e somar pontos no domingo. Isack Hadjar, que estreou na Fórmula 1 nos treinos livres do ano passado justamente na capital mexicana, demonstrou confiança na reação. “Austin não foi como planejado; precisamos reencontrar nossa forma habitual”, afirmou o francês. “Sei que temos condições de voltar a lutar por pontos.”
Hadjar também citou o valor simbólico do palco mexicano: “Foi aqui que fiz minha estreia na F1, então guardo boas lembranças e mal posso esperar para competir novamente”.
Liam Lawson chamou atenção para o desafio técnico da prova. “A altitude elevada deixa o carro diferente de qualquer outro circuito. Alcançamos velocidades muito altas nas retas, mas há pouca aderência nas curvas”, explicou. O neozelandês também elogiou a atmosfera: “A torcida faz deste evento algo especial para todos nós”.
Impacto da altitude no desempenho
De acordo com o diretor técnico Tim Goss, a pista situada a mais de 2.000 metros do nível do mar afeta diretamente a aerodinâmica. Embora os turbocompressores tenham reduzido a perda de potência do motor, o ar rarefeito continua limitando a geração de carga aerodinâmica. O traçado combina longa reta, curvas de baixa e alta velocidade e o trecho dentro do antigo estádio de beisebol, exigindo acerto preciso.
Goss ressaltou ainda o equilíbrio do pelotão intermediário: “Cada ponto será vital para o campeonato”.
Após 72 pontos conquistados, a Racing Bulls ocupa a sexta posição no Mundial de Construtores.
Com informações de F1Mania.net



