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Ralf Schumacher diz que Hamilton precisa se impor para evitar crise na Ferrari

O ex-piloto Ralf Schumacher afirmou que a Ferrari corre risco de sofrer uma ruptura interna caso Lewis Hamilton não assuma uma postura mais firme dentro da equipe. A declaração foi feita nesta quarta-feira, 24 de setembro de 2025, em entrevista à emissora alemã Sky Deutschland.

Críticas após o GP do Azerbaijão

No fim de semana em Baku, Hamilton enfrentou dois momentos de tensão: recebeu censura por não devolver posição a Charles Leclerc na volta final e, mais tarde, demonstrou irritação ao ser eliminado no Q2, discordando da escolha de pneus definida pelo time.

“Ele tem experiência e poder suficientes para decidir. Quando eu queria um tipo de pneu, eu tinha, não havia discussão”, afirmou Schumacher, ressaltando que o piloto é quem sente as condições da pista e deve assumir a decisão final.

Diferenças entre Mercedes e Ferrari

Para o alemão, o heptacampeão ainda se mantém preso ao modelo de gestão da antiga equipe, a Mercedes, onde, segundo ele, os engenheiros raramente envolviam os pilotos nas escolhas estratégicas. “Lewis precisa parar de procurar culpados e assumir as rédeas; é isso que se espera de um heptacampeão”, disse.

Comunicação frágil e alerta sobre implosão

Schumacher apontou falhas na relação entre Hamilton e o engenheiro Riccardo Adami, destacando que a recusa em devolver posição a Leclerc expôs uma fragilidade preocupante. “Se a Ferrari não resolver isso rapidamente, a equipe pode se despedaçar por dentro”, advertiu.

Ele também pediu uma intervenção direta do chefe Frederic Vasseur: “É preciso enfrentar os problemas. Uma tempestade muitas vezes limpa o ar”. Para o ex-piloto, o diálogo claro, a definição de limites e o alinhamento de expectativas são essenciais para evitar uma ruptura ainda neste ano.

Clima em Maranello segue pesado

O jornal italiano Gazzetta dello Sport descreveu o ambiente na fábrica de Maranello como “depressivo”. De acordo com a publicação, o carro continua sendo o principal obstáculo, mesmo com a dupla mais cara do grid — Hamilton recebe 40 milhões de euros por temporada, Leclerc 30 milhões, valores sem contar bônus.

Vasseur mantém otimismo

Apesar das críticas, Frederic Vasseur adotou tom confiante. “Não estou preocupado com o próximo ano. Tenho certeza de que contamos com uma equipe capaz de vencer, mas precisamos melhorar em todos os aspectos”, comentou o dirigente francês.

Com informações de Autoracing

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