A decisão da Cadillac de escolher Valtteri Bottas e Sergio Pérez para a temporada de estreia da equipe na Fórmula 1 em 2026 deixou Mick Schumacher fora dos planos do novo time norte-americano, que é apoiado pela General Motors.
Schumacher, que disputou os campeonatos de 2021 e 2022 pela Haas, chegou a ser cogitado, mas não avançou nas negociações. Segundo o chefe da equipe, Graeme Lowdon, a experiência dupla de Bottas e Pérez foi determinante. “Contratar dois pilotos tão experientes é um forte sinal de intenção. Eles sabem o que é preciso para vencer e, principalmente, para ajudar a construir uma equipe”, afirmou.
Preocupação familiar
Para Ralf Schumacher, tio de Mick e ex-piloto da categoria, a escolha surpreendeu. Em entrevista à Sky Deutschland concedida em julho, ele disse que preferia uma formação com um piloto veterano ao lado de um jovem. “Havia pontos positivos sobre Mick. Ele estava claramente na lista, mas a lista era longa”, comentou.
Atualmente, Mick Schumacher compete no Mundial de Endurance (WEC) pela Alpine, onde já soma dois pódios, e tem um teste agendado na IndyCar com a Rahal Letterman Lanigan Racing em outubro.
Retorno cada vez mais distante
Ralf avalia que o tempo fora da Fórmula 1 pesa contra o sobrinho. “Ele está fora da F1 há alguns anos; pode-se dizer que está ficando sem tempo”, disse. O ex-piloto também mencionou que talentos da Fórmula 2, como Alex Dunne, de 19 anos, e Arvid Lindblad, de 18, já despontam como fortes candidatos a vagas no grid. “Estatisticamente, quanto mais tempo afastado, menores são as chances de voltar”, concluiu.
Com informações de F1Mania.net



