Milton Keynes (Reino Unido) – Laurent Mekies, chefe da Red Bull Racing, anunciou que o novo motor criado em parceria com a Ford entrou na fase de testes de estresse máximo, etapa considerada decisiva para que a unidade de potência esteja pronta antes do início da temporada 2026 da Fórmula 1.
Durante participação no podcast oficial da equipe, Talking Bull, o dirigente ressaltou a importância simbólica e técnica do projeto, que marcará a primeira vez em que a Red Bull fabricará seu próprio propulsor após o término da colaboração com a Honda, previsto para o fim de 2025.
“Simbolicamente, é algo enorme, porque não há desafio maior do que a Oracle Red Bull Racing, com a Ford, decidir construir o próprio motor”, afirmou Mekies. “Nada tão ousado quanto isso aconteceu recentemente na Fórmula 1. É o típico desafio ao estilo Red Bull.”
O executivo informou que o motor já opera no dinamômetro da fábrica. Segundo ele, o time vive “o momento de maior pressão”, dedicado a assegurar que o conjunto esteja apto a ir para a pista dentro de poucos meses.
A unidade Red Bull Powertrains-Ford será introduzida sob o novo regulamento de motores da categoria, que entrará em vigor em 2026 com foco em sistemas híbridos mais eficientes e sustentáveis. A mudança também trará outros fornecedores: a Audi estreará com um motor próprio; a Cadillac utilizará propulsores Ferrari antes de desenvolver o seu a partir de 2028; a Alpine passará a contar com motores Mercedes; e a Aston Martin firmará parceria com a Honda.
A equipe de Milton Keynes segue empenhada em concluir o desenvolvimento dentro do cronograma para iniciar os testes de pista assim que permitido pelo regulamento.
Com informações de F1Mania



