Helmut Marko, conselheiro sênior da Red Bull, revelou como a equipe transformou um sábado desastroso em um domingo de recuperação no Grande Prêmio do Brasil. Depois de largar em 16º, Max Verstappen cruzou a linha de chegada em terceiro em 11 de novembro de 2025, resultado que manteve vivas as chances de seu quinto título mundial.
Classificação comprometedora
O holandês ficou fora do Q2 e Yuki Tsunoda, companheiro de equipe na filial RB, largou em 19º. A eliminação precoce deixou a Red Bull pressionada a encontrar soluções durante a madrugada em Interlagos.
Troca de motor e acerto radical
Segundo Marko, engenheiros usaram o simulador durante a noite para rever o acerto do RB21. A equipe também instalou uma unidade de potência nova. As mudanças ajustaram o carro à estreita janela de operação do chassi, permitindo a Verstappen avançar no pelotão e garantir o terceiro lugar, atrás de Kimi Antonelli (Mercedes) e Lando Norris (McLaren).
Suspeitas da concorrência
A McLaren questionou o momento da troca do motor, sugerindo que a substituição buscou ganho de desempenho. O diretor Andrea Stella solicitou esclarecimentos à FIA sobre possível impacto no teto orçamentário de 2025. Dependendo da resposta, a equipe inglesa estuda colocar propulsores novos nas três últimas provas do calendário.
Condições frias favorecem a Red Bull
Verstappen atribuiu parte do ritmo em São Paulo às temperaturas mais baixas, cenário que pode se repetir no próximo compromisso, o GP de Las Vegas, previsto para cerca de 6 °C. Condições frias costumam beneficiar Red Bull e Mercedes, enquanto afetam a McLaren — que enfrentou dificuldades similares em Interlagos.
Natureza sensível do RB21
Marko explicou que variações de meio milímetro na altura do solo ou poucos graus no asfalto alteram significativamente o comportamento do carro. Ele comparou a situação à enfrentada por Mercedes e Ferrari ao longo da temporada, ressaltando que a equipe austríaca conseguiu contornar o problema a tempo da corrida de domingo.
Com informações de Autoracing



