George Russell afirmou que dividir a equipe Mercedes com Max Verstappen representaria um cenário “perde-perde” para o holandês, mas garantiu que aceitaria o desafio sem hesitar. O comentário foi feito em entrevista ao jornal The Telegraph, após o britânico renovar seu contrato com a equipe alemã.
“A vida é curta. Somos todos adultos e aprendemos com essas experiências. Não precisamos ser melhores amigos do companheiro de equipe”, disse o piloto de 26 anos. Russell usou exemplos históricos para ilustrar sua visão: “Senna e Prost terminaram um-dois, Lewis (Hamilton) e Nico (Rosberg) também. Lewis e Fernando (Alonso) é uma exceção notável, mas Lewis deveria ter vencido em 2007”.
O britânico ressaltou que, em uma eventual parceria, a pressão recairia principalmente sobre Verstappen. “Se ele me superar, será o esperado; se eu ficar na frente dele, será uma grande derrota para ele”, avaliou.
Relação cordial após atrito de 2023
Russell e Verstappen se desentenderam no fim de 2023 por conta de um incidente no Grande Prêmio do Catar. Apesar disso, o piloto da Mercedes afirma que a convivência permanece respeitosa. “Nos cumprimentamos. Não conversamos muito, mas não nos ignoramos. Não perco o sono por isso e, com certeza, ele também não”, comentou.
Renovação adiada por conversas com Verstappen
O chefe de equipe Toto Wolff chegou a sondar Verstappen para substituir Lewis Hamilton, que deixará a Mercedes após 2024. De acordo com Russell, essas negociações provocaram atraso na sua própria renovação de contrato e chegaram a colocar seu futuro em dúvida.
Com o novo acordo assegurado por pelo menos mais uma temporada, Russell permanece como peça fixa no time. A possibilidade de ter Verstappen ao lado ainda existe caso a Mercedes decida postergar a promoção do júnior italiano Kimi Antonelli.
Com informações de F1Mania



