O ex-chefe da Haas, Guenther Steiner, voltou as atenções para a Ferrari após o Grande Prêmio do Azerbaijão. Em participação no podcast “Red Flags”, o dirigente afirmou que a escuderia italiana precisa de “um choque de realidade” para retomar o segundo lugar no Mundial de Construtores, posição atualmente ocupada pela Mercedes.
“Eles precisam acordar; se quiserem terminar em segundo neste campeonato, isso não vai acontecer do jeito que estão”, declarou Steiner. “Com resultados como o de Baku, eles mesmos sabem disso.”
No circuito de Baku, Lewis Hamilton terminou em oitavo, enquanto Charles Leclerc cruzou a linha de chegada na nona colocação. O ex-chefe da Haas também criticou o britânico da Mercedes por não devolver a oitava posição ao piloto monegasco, conforme solicitado pela equipe italiana. A Ferrari havia invertido as posições anteriormente para que Hamilton, com pneus mais novos, tentasse atacar os rivais à frente — manobra que não surtiu efeito.
Na última volta, o engenheiro da Ferrari Riccardo Adami pediu via rádio que Hamilton cedesse o lugar a Leclerc. O heptacampeão reduziu o ritmo, mas completou a prova apenas quatro décimos de segundo à frente da Ferrari. Pelo rádio, Leclerc demonstrou frustração: “É só um oitavo lugar, então tudo bem. Não é justo, mas, honestamente, não me importo”. Após a corrida, o monegasco reforçou: “Existem regras que conhecemos e que hoje talvez não tenham sido seguidas”.
Com o resultado, a Ferrari caiu para o terceiro posto no campeonato, quatro pontos atrás da Mercedes. A Red Bull também encurtou a diferença graças ao sexto lugar de Yuki Tsunoda e às vitórias consecutivas de Max Verstappen.
Questionado sobre a possibilidade de a equipe de Maranello terminar apenas em quarto lugar na classificação geral, Steiner preferiu cautela: “Não diria que é definitivo. As três equipes estão muito próximas. Creio que quem terá de lutar mais será a Red Bull, porque não acho que Max vá vencer muitas outras corridas este ano”.
Com informações de F1Mania



