Andrea Stella, chefe de equipe da McLaren, explicou que a decisão de retardar os pit-stops de Lando Norris e Oscar Piastri no GP da Itália, em 8 de setembro de 2025, foi tomada para maximizar as chances de disputar a vitória contra Max Verstappen, da Red Bull.
De acordo com Stella, a equipe optou por permanecer na pista por mais voltas porque não sofria pressão dos carros que vinham atrás e queria abrir margem para diferentes cenários de prova.
Busca por oportunidade maior
“Cobrir a parada de Charles Leclerc teria sido a solução simples, mas limitaria nosso resultado”, afirmou o dirigente. “Se houvesse bandeira vermelha, estaríamos com os dois carros na frente; e, com um Safety Car tardio, teríamos pneus macios enquanto Verstappen estaria de duros.”
A estratégia previa parar tarde o suficiente para montar compostos macios, oferecendo vantagem caso ocorresse intervenção do Safety Car nas voltas finais.
Ordem inversa nos boxes
Piastri, que vinha em terceiro logo atrás de Norris, foi chamado primeiro aos boxes — inversão incomum em relação ao piloto que liderava o duo. Quando Norris parou, um pit-stop lento provocou a troca de posições entre os dois carros, determinada pela equipe.
Stella declarou que o procedimento será analisado internamente, mas sem garantia de mudanças. “Revisar faz parte da busca pela excelência. Pode ser que, após avaliarmos todos os dados, confirmemos que a abordagem foi correta”, completou.
Mesmo com a tentativa estratégica, Verstappen manteve o domínio e venceu em Monza, enquanto a McLaren assegurou posições sem ameaça direta dos rivais.
Com informações de RACER



