Toto Wolff, diretor-executivo da equipe Mercedes de Fórmula 1, conduz negociações avançadas para vender parte de sua fatia de 33% no time. O possível acordo envolve 5% de suas ações e avalia a escuderia em cerca de US$ 6 bilhões (aproximadamente R$ 4,5 bilhões), o que estabeleceria o maior valor de mercado já registrado por uma equipe da categoria.
Segundo o Financial Times, o interessado na operação é George Kurtz, presidente da empresa de cibersegurança CrowdStrike, patrocinadora principal da Mercedes. A informação confirma reportagem anterior do Sportico, que indicava tratativas para a venda de uma participação de um dígito.
A título de comparação, a McLaren foi avaliada em US$ 4,7 bilhões depois de recente transação parcial, valor que seria superado caso a negociação entre Wolff e Kurtz se concretize.
Apesar da movimentação, a equipe afirma que a composição acionária maior permanecerá intacta. Em nota ao portal RacingNews365, um porta-voz declarou: “Não faremos comentários sobre o assunto. A governança da equipe permanecerá inalterada e todos os três parceiros — Mercedes-Benz, Toto e INEOS — seguem totalmente comprometidos com o sucesso contínuo na F1”.
Wolff juntou-se à Mercedes em 2013, vindo da Williams, e liderou a organização durante seu período dominante na era híbrida, com diversos títulos mundiais. Documentos da Companies House no Reino Unido mostram que a operação registrou lucro de £ 120 milhões em 2024, reforçando a saúde financeira da equipe.
Se a venda de 5% for confirmada, além de fixar um novo patamar de avaliação para uma escuderia de Fórmula 1, consolidará a ligação de longa data entre a Mercedes e a CrowdStrike, ampliando a presença do investidor norte-americano na estrutura campeã.
Com informações de Autoracing



