Zak Brown, diretor-executivo da McLaren Racing, informou que a negociação para a venda de uma fatia adicional da equipe foi concluída, estabelecendo a avaliação da escuderia em US$ 4,1 bilhões.
Com o acordo finalizado, o fundo soberano do Bahrein, Mumtalakat, e o grupo de investimentos automotivos CYVN, que já mantinham participação no McLaren Group, passam a controlar 100% das ações da divisão de corrida.
“Está tudo feito”, declarou Brown. O dirigente atribuiu o momento favorável da operação ao cenário atual da categoria. Segundo ele, a Fórmula 1 vive fase de grande demanda, impulsionada pela adoção do teto orçamentário e pelas ações da Liberty Media, proprietária dos direitos comerciais do campeonato.
Brown afastou a ideia de que as avaliações financeiras das equipes tenham atingido o limite. “Não penso assim. Em todos os esportes, os números continuam crescendo. Cada vez que surge um contrato recorde, parece exagerado, mas cinco anos depois já foi superado”, afirmou. Ele acrescentou que o calendário de 24 provas poderia facilmente comportar até 30 etapas, tamanha a procura dos promotores.
O executivo também destacou a competitividade dentro e fora das pistas. De acordo com Brown, o carro da McLaren atraiu marcas como Mastercard e Google, enquanto a temporada passada registrou vitórias de quatro equipes diferentes e múltiplos triunfos de sete pilotos. Ele ainda mencionou o interesse gerado pela série documental da Netflix e a crescente presença de público nos autódromos.
Com informações de F1Mania
