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Villeneuve diz que segundo cockpit da Red Bull parece “amaldiçoado” e questiona desempenho de companheiros de Verstappen

Jacques Villeneuve, campeão mundial de Fórmula 1 de 1997, afirmou em entrevista à Sky Sports F1 que o segundo carro da Red Bull enfrenta uma espécie de “maldição”, já que a equipe tem dificuldade em encontrar um piloto capaz de igualar o rendimento de Max Verstappen.

O ex-piloto criticou diretamente Sergio Pérez, atual titular do segundo assento. Segundo Villeneuve, o mexicano “nunca foi um campeão mundial” e, mesmo em seu melhor momento, não apresentou desempenho suficiente para entregar resultados consistentes.

“Perez, no auge, não iria melhorar, mas ele nunca foi campeão mundial para começar”, declarou o canadense.

Desenvolvimento do carro

Villeneuve acrescentou que muitos pilotos não dominam aspectos técnicos essenciais para ajudar no desenvolvimento do equipamento. “Alguns chegam e não sabem trabalhar no acerto do carro. Apenas dizem que há um pouco de subesterço ou copiam o que Max faz. Isso não ajuda a equipe a evoluir. Durante a temporada, acabam ficando cada vez mais distantes”, explicou.

Promoção de jovens pilotos

O campeão de 1997 também questionou a forma como a Red Bull promove talentos vindos do programa júnior. Ele citou Pierre Gasly e Alex Albon, apontando que ambos foram alçados prematuramente ao segundo assento e não tiveram tempo para se adaptar. “Esses dois pilotos estão melhores agora do que quando estavam na Red Bull”, afirmou.

Desafio de encontrar um igual para Verstappen

Para Villeneuve, a equipe de Milton Keynes encara uma missão complexa ao buscar alguém no mesmo patamar de Verstappen. “Max é um piloto à moda antiga, e não há muitos como ele hoje em dia. Antes havia mais, mas agora é raro encontrar alguém que trabalhe com a equipe e ajude a evoluir o carro”, avaliou.

Momento da equipe

No atual campeonato de 2025, Verstappen já somou três vitórias. Porém, o segundo cockpit segue atrás: Yuki Tsunoda, recém-promovido, ainda não se adaptou ao RB21. A escuderia terá nova chance de encerrar a chamada “maldição” em 2026, quando buscará colocar seus dois carros na zona de pontuação de forma consistente.

Com informações de F1Mania

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