Toto Wolff declarou que a duração dos contratos não influencia a performance dos pilotos da Mercedes na Fórmula 1.
Em entrevista à Sky Sports F1, o chefe da equipe disse que “não faz diferença” oferecer acordos mais extensos a George Russell e Kimi Antonelli, atualmente em negociações de renovação. “Se um piloto afirma que seria mais rápido com um contrato de dois anos, essa não é a mentalidade correta”, ressaltou.
A escuderia discute novas assinaturas no formato tradicional de “um mais um”, com opção de prorrogação pela própria Mercedes. Segundo Wolff, essa prática é adotada pela equipe há anos. “O mais longo que já oferecemos foi de dois anos, sempre com algumas cláusulas de opção”, explicou.
Russell, destaque da temporada, ainda não teve o acordo estendido, o que chamou atenção após a saída de Lewis Hamilton. Wolff justificou a demora lembrando que o britânico já estava coberto por um contrato de um ano com opção para 2025, padrão interno em Brackley.
Embora o dirigente confirme a permanência de Russell e Antonelli, o prolongamento das formalidades alimentou especulações sobre a dupla, principalmente depois de Wolff admitir interesse em Max Verstappen. O austríaco conversou com o tricampeão antes das férias de verão, mas o holandês segue comprometido com a Red Bull até 2026.
Com isso, a Mercedes tende a manter seus pilotos sob contratos curtos, preservando margem para possíveis mudanças futuras no grid.
Com informações de F1Mania
