O CEO da McLaren, Zak Brown, afirmou que a Red Bull Racing “tem medo” de Max Verstappen. A declaração aparece no livro “Seven Tenths of a Second”, lançado nesta quinta-feira (20), e destaca a influência do piloto holandês dentro da equipe austríaca.
Verstappen chegou à Red Bull em 2016, depois de uma temporada de estreia na Toro Rosso. Desde então, conquistou quatro títulos mundiais e quase 70 vitórias, consolidando-se como um dos competidores mais dominantes da Fórmula 1 moderna.
No livro, Brown relata que o ambiente interno da Red Bull gira em torno de Verstappen, a ponto de o holandês, segundo ele, sobrepor-se à autoridade do então chefe de equipe Christian Horner. O dirigente lembra que essa dinâmica já era visível antes da demissão de Horner, ocorrida no meio da temporada 2025.
De acordo com Brown, o carro é projetado prioritariamente para atender ao estilo de pilotagem do tetracampeão, o que dificultaria a adaptação de qualquer outro piloto. Ele acrescenta que a equipe evita contratar companheiros que representem ameaça real a Verstappen e cita Carlos Sainz como “a escolha mais lógica” para 2025 caso a Red Bull realmente buscasse competitividade interna.
Em 2025, rumores apontaram uma possível saída de Verstappen após um período de resultados irregulares. O piloto, porém, confirmou a permanência até 2026, ano em que entra em vigor o novo regulamento técnico da categoria, apesar do interesse declarado da Mercedes.
Brown defende que a Red Bull faz “de tudo” para manter seu principal piloto satisfeito, temendo sua eventual perda. O executivo ressalta que não pretende adotar a mesma estratégia na McLaren, onde, segundo ele, a competição interna equilibrada permanece como valor central herdado dos ex-dirigentes Ron Dennis e Mansour Ojjeh.
Com informações de Autoracing
