Kyle Kirkwood, 27 anos, decidiu prolongar seu contrato com a Andretti Global antes mesmo de entrar na cobiçada janela de agentes livres da NTT IndyCar Series para 2027. A prorrogação, assinada com um ano de antecedência, retira do mercado um dos pilotos mais valorizados após a temporada de 2025.
O norte-americano encerrou o último campeonato em quarto lugar, somando três vitórias — duas em circuitos de rua e a primeira em oval, no World Wide Technology Raceway. O desempenho o colocou na mira de equipes como Chip Ganassi Racing, Arrow McLaren e Meyer Shank Racing, mas Kirkwood optou pela continuidade no carro n.º 27 da Andretti.
Segundo pessoas próximas, o piloto preferiu manter a estabilidade e evitar distrações. Para ele, o atual grupo de engenheiros, estrategistas e mecânicos dispõe das peças necessárias para alcançar os líderes do campeonato nos próximos anos.
Estilo de vida simples e lealdade
Fora das pistas, Kirkwood leva uma rotina discreta. Mora em uma casa modesta, investe parte do salário em imóveis para reforma e revenda e dedica o tempo livre à pescaria. Após a temporada, bancou uma viagem ao Caribe para os integrantes disponíveis de sua equipe de boxe e seus familiares, gesto que reforçou a ligação com o time.
A lealdade não é novidade na carreira do piloto. Desde 2020 ele atua como piloto extra da Vasser Sullivan na IMSA, retribuindo a oportunidade recebida durante a paralisação da Indy Lights causada pela pandemia.
Com o novo acordo, a Andretti Global confirma Kirkwood como pilar de seu projeto de longo prazo, enquanto a IndyCar mantém três dos principais jovens talentos — Alex Palou (Ganassi), Pato O’Ward (Arrow McLaren) e Kirkwood — sob contratos plurianuais rumo ao fim da década.
Com informações de RACER



