Em 26 de setembro de 2025, durante o fim de semana do Grande Prêmio do Azerbaijão, Charles Leclerc declarou que a Fórmula 1 não precisa de mudanças radicais no formato atual, mas afirmou que gostaria de rever os tradicionais motores V8 no grid.
Limite para provas sprint
O piloto da Ferrari avaliou que as seis corridas sprint previstas no calendário são suficientes. A categoria estuda ampliar esse número a partir de 2027, além de já ter confirmado Zandvoort e Singapura como palcos adicionais em 2026. “Para mim, a quantidade de sprints de hoje está na medida; não vejo necessidade de aumentá-la”, afirmou o monegasco.
Resistência a grids invertidos
Questionado sobre a possibilidade de inverter o grid de largada, tema defendido pelo CEO da F1, Stefano Domenicali, Leclerc mostrou cautela. Ele disse não apoiar a ideia para corridas principais e, no máximo, vê espaço para testes em eventos sprint, mas ressaltou que o conceito não combina com o “DNA da Fórmula 1”.
Saudade do som dos V8
Embora defenda a manutenção do formato esportivo, Leclerc mostrou entusiasmo com a possibilidade de motores mais barulhentos. O piloto cresceu assistindo às eras V10 e V8 e afirmou sentir falta do impacto sonoro que, segundo ele, fazia o público arrepiar. “Eu adoraria ver — e ouvir — os V8 ou V10 de volta”, declarou.
Com a opinião de Leclerc, o debate sobre o futuro técnico e esportivo da categoria ganha mais um capítulo, contrapondo a busca por inovação e a preservação de tradições que marcaram época.
Com informações de Autoracing



